Todo começo de relacionamento os envolvidos estão cheios de expectativas, normalmente ninguém conhece o outro inteiramente e a algumas vezes encaram o "date" sem medo ou sem nenhuma análise da situação. Não é ruim ter expectativas no outro, desde que exista senso daquilo que é real, de verdade.
Também tem os mais sensatos, pé no chão, que indica ser o ideal. Encaram conhecer uma pessoa nova em sua vida, como um hábito simples, tranquilo, observa muito as ações e não criam muita história na cabeça e nem imaginam demais. Os fatos, por si, valem mais.
Ninguém é obrigado a ficar ao lado de outra pessoa, entretanto têm comportamentos ou a falta deles que sugere, de um jeito muito claro, a intenção naquela relação.
O egocentrismo
Já esteve com uma pessoa que fala apenas de si mesma? Onde já no primeiro encontro, o contexto daquele momento é tudo em volta dela mesma? Não dá abertura para perguntar o básico sobre quem está ao seu lado. Ouvir a história de vida ou quem é a pessoa que esta ali, não tem tanta graça. Inconscientemente ou não, é um lugar de fala muito centrado em si.
Normalmente a pessoa que esta perto de um egoísta, fica a maioria do tempo calada, pouco fala e quando expressa alguma coisa, tende a concordar ou apenas respeitar a fala do outro, no sentido de não deixar no vácuo. O egoísta pouco se importa ou vê que existe outra pessoa ao lado dele, até porque seus conteúdos são mais importantes ali, do que a outra pessoa pode oferecer.
Conhecer uma nova pessoa, implica em mostrar interesse em alguns pontos básicos no outro. Um deles são os valores similares entre elas, no que diz respeito a moral, religião, política, no sentido de saber como a pessoa se posiciona no mundo. Além de descobrir também como é a rotina e mais além seus sonhos e propósitos para a vida.
A deselegância
Sabe aquela pessoa que não se programa? Saem as pressas do trabalho ou de algum lugar em que estava, não se alinha especificamente para aquele momento. Vai de qualquer jeito, sem definir o que vai fazer ao lado da outra pessoa. Sem chegar a algum objetivo para aquele dia, para a situação.
Não quero aqui dizer que é impossível sair de uma reunião, de uma visita, de algum lugar mais requintado e que combine consequentemente com um encontro. Mas sabe quando você se organiza para determinada coisa que vai fazer? Então é isso.
Acredito que ser intencional até para encontrar o "date" seja a primeira vez ou quando já se conhecem, tende a alcançar uma posição mais certa na vida e naquilo que se deseja ter.
Após compreender como o outro é, pelo menos um pouco.
A indiferença
Este aqui é o top na lista. Após passado alguns encontros e situações com a pessoa nova que acabou de conhecer. Você já percebeu uma certa distância? Aparentemente sem razão, explicita. Até começar a reparar mais a fundo.
Parece que o outro, ou até nós mesmo - convenhamos - não vê mais sentido, interesse e atração naquela novidade que apareceu. Não tem mais empolgação ou expectativas boas, de querer mais daquilo, daquela historia, daquela rotina, daquela vivência nova, da pessoa.
A relação passa a ser empurrada, como quem só precisa levar e concluir um dia após outro. A falta de compromisso em tornar tudo mais animador, fascinante, que cativa a ficar e querer aumentar a conexão, simplesmente desaparece.
Tipicamente aqui já tem dois tipos de situação: uma é que a pessoa esta cegamente envolvida pela ideia da sua cabeça e não vê o que é real e duas, a situação começa a gerar um imenso incomodo. Qual é a melhor coisa a se fazer?
Saiba estar atenta(o) aos sinais. Observe tudo. Aprenda a visualizar cada ação que você toma e, porque decidiu isso. Assim a probabilidade de dar problema futuro e dor de cabeça, diminui bastante.
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